Economia
Internacional: Nos EUA, a inflação segue em movimento de desaceleração, mas ainda distante da meta. As estimativas são de que o banco central norte-americano adote uma postura mais restritiva e com isso a redução dos juros comece a partir de dezembro, e não mais na metade deste ano, como se esperava. Na Europa, os sinais de desaceleração da inflação são mais evidentes, o que deverá levar o banco central europeu a iniciar a redução de juros nos próximos meses.
Nacional: O crescimento de 2024 está estimado em 2,1%, com expansão mais robusta para os serviços (+2,3%) e para a indústria (+2,3%), que deverá ser impulsionada pelos investimentos (+2,2%). O PIB do agronegócio que registrou expansão de 15,1% em 2023 deverá recuar 1,5% este ano, impactado pela quebra da safra de grãos, afetada pelas condições climáticas adversas. Os impactos das enchentes no RS estão estimados em 0,2 pontos percentuais no PIB brasileiro.
Comércio e Serviços
As atividades de varejo e de serviços continuam registrando crescimento este ano, impulsionados pelos efeitos benéficos da desinflação na renda dos consumidores e pela redução da taxa de desemprego. As expectativas são de continuidade de expansão, favorecidos pelos juros e inflação mais baixos, pela melhora da confiança do consumidor e do emprego.
Indústria
A indústria começou este ano com resultados positivos, registrando crescimento em diversos segmentos industriais que haviam apresentado retração nos últimos anos. A tendência é de continuidade de recuperação da indústria, impulsionada pelo cenário de juros e inflação mais baixos, pelo crescimento das exportações e pela retomada dos investimentos.
Materiais de construção
O segmento de materiais de construção registrou expansão de produção e das vendas no início deste ano, favorecido pela redução das taxas de juros e pela retomada do mercado imobiliário. Nesse contexto, para os próximos meses as expectativas são de continuidade da retomada.
Imobiliário
O segmento imobiliário vem registrando recuperação de vendas, beneficiado pela redução das taxas de juros e pelo incentivo do programa Minha Casa Minha Vida. Os lançamentos devem continuar contidos, refletindo a necessidade de ajuste dos estoques.
Autopeças
O setor de autopeças vem registrando crescimento no início deste ano, favorecido pela retomada da produção de veículos pesados. No entanto, esse crescimento vem ocorrendo sobre uma base de comparação muito baixa. A tendência é de continuidade de expansão do setor, beneficiado pela retomada do setor automotivo.
Agronegócio
As estimativas são de recuo de 1,5% do PIB do agronegócio este ano, impactado pela quebra da safra de grãos, afetada pelas condições climáticas adversas. As previsões para o tamanho da safra ainda poderão ser reduzidas, com os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul.
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