Economia
A economia dos EUA ainda vem mostrando sinais fortes, por conta principalmente do menor endividamento das famílias e empresas e do aumento de gastos públicos. Na
Europa a economia segue enfraquecida principalmente no setor industrial. A China vem registrando desaceleração do crescimento, principalmente no setor imobiliário. A inflação, embora em desaceleração, ainda continua distante da meta, o que levará o banco central norte americano e europeu a continuarem o movimento de elevação das taxas de juros nos próximos meses.
O forte crescimento da agropecuária e do consumo das famílias favoreceu as revisões positivas para o crescimento de 2023, estimado em 2,2%. O agronegócio deverá registrar forte expansão, de 11,6%, puxado pela safra agrícola recorde. O consumo das famílias e os serviços deverão continuar com melhor performance, estimativa de crescimento de 1,7% e 1,5%, favorecidos pelos ganhos de renda permitidos com a desinflação. A indústria ainda seguirá com fraco desempenho, estimado em 0,6% para
este ano, impactada principalmente pelos juros altos e pelo baixo investimento.
Comércio e Serviços
Os serviços continuam com forte crescimento, com expansão principalmente das atividades de lazer. O comércio segue positivo, mas em desaceleração, por conta dos juros elevados.
Indústria
A indústria continua registrando fraco desempenho. Os segmentos mais dependentes de crédito e de investimentos seguem com baixa performance, afetados pelos juros elevados e pela baixa confiança do empresário em investir. Os segmentos que são dependentes de renda estão registrando crescimento moderado. Para este ano, a indústria deverá crescer 0,6%, com tendência de melhora para 2024 (+ 1,1%), impulsionada pela retomada dos investimentos.
Materiais de construção
As vendas de materiais para construção seguem em queda, refletindo a demanda retraída, hoje mais voltada para serviços, principalmente de lazer.
Imobiliário
Os lançamentos de imóveis residenciais devem continuar em retração, refletindo o elevado estoque de imóveis à venda. As vendas devem seguir movimento de desaceleração de crescimento nos próximos meses, refletindo as elevadas taxas de juros, que inibem o financiamento imobiliário.
Autopeças
A produção de autopeças registrou retração nos primeiros cinco meses do ano, impactada pela retração da produção de veículos pesados. Para os próximos meses, a perspectiva é de retomada, impulsionada pela melhora do mercado de veículos leves.
Agronegócio
O PIB da agropecuária deverá crescer 11,6% este ano, impulsionado pela safra recorde de grãos e pelo forte volume de exportações.
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