Economia Internacional
As medidas propostas pelo presidente Trump, com viés protecionista, podem provocar desaceleração do comércio global, impactando negativamente economias interligadas como a da China e da Europa, que já enfrentam desafios de crescimento. O dólar já vem se fortalecendo globalmente, refletindo a possibilidade de implementação das novas medidas, que podem impactar em inflação mais elevada.
Economia Nacional
A economia nacional apresentou crescimento significativo em 2024, sendo impulsionada, em grande parte, pelo aumento do consumo das famílias e pelos investimentos. Embora os primeiros meses de 2025 ainda tendam a apresentar um desempenho aquecido, a economia brasileira deve enfrentar uma desaceleração de crescimento, principalmente no segundo semestre, refletindo os efeitos da elevação das taxas de juros que deverá continuar ocorrendo até meados do ano.
Indústria
A indústria apresentou uma dinâmica de crescimento diversificado em diversos segmentos em 2024, impulsionada pelo consumo das famílias e pela expansão dos investimentos em construção civil, infraestrutura, indústria automotiva e modernização de maquinário industrial. Para 2025, as perspectivas são de expansão mais moderada da indústria, com o impacto da elevação das taxas de juros.
Comércio e Serviços
A melhoria do emprego e da renda real da população impulsionou o crescimento do varejo em 2024 e o avanço dos investimentos sustentou o crescimento dos serviços. Em 2025, estes segmentos deverão continuar crescendo, porém em menor ritmo, refletindo a alta de juros.
Agronegócio
A produção agrícola foi impactada negativamente em 2024 pelas condições climáticas adversas. Para 2025, as perspectivas são favoráveis com recuperação na produção de grãos, que deverá alcançar novo recorde.
Imobiliário
O segmento imobiliário cresceu em 2024, com destaque para os imóveis do programa Minha Casa Minha Vida. Em 2025, a perspectiva é de continuidade de expansão, sustentada pelo emprego, porém com tendência de desaceleração, respondendo à elevação dos juros.
Materiais de Construção
As vendas de materiais para construção avançaram em 2024, impulsionadas pelo mercado de trabalho e pelo aumento das entregas de novos imóveis, o que gera a necessidade de complementação e adaptação destes imóveis. Para 2025, as entregas de novos imóveis ainda poderão sustentar as vendas de materiais, porém a tendência é de desaceleração.
Autopeças
A indústria de autopeças cresceu em 2024, favorecida pela retomada da produção de caminhões e de veículos leves. Este movimento, embora em desaceleração, deverá continuar impulsionando o setor em 2025.
Leite e Derivados
A demanda por lácteos permanece firme, mas a desaceleração econômica pode afetar o consumo. A oferta de leite deve aumentar, permitindo recuo dos preços, no entanto, o dólar forte pressiona os custos de produção, limitando a redução dos preços dos derivados lácteos.
Móveis Planejados
A indústria de móveis planejados, especialmente os direcionados às classes média e alta, está sendo impulsionada pelo forte crescimento da entrega de imóveis de médio e alto padrão.
Refeições Coletivas
A desaceleração da economia, com menor crescimento da indústria e piora do emprego, podem afetar o negócio de refeições coletivas. Em 2024, os preços praticados nos restaurantes (alimentação fora do domicílio) subiram abaixo dos preços de alimentos e bebidas, sendo este um indicie de aperto de margens nos estabelecimentos.
Suco de Uva e Suco de Laranja
A demanda por suco de uva e de laranja tende a continuar em expansão, refletindo a busca por hábitos saudáveis. Os custos com a matéria-prima (uva e laranja) para a produção de sucos seguem elevados, refletindo a baixa oferta interna.
Metalurgia
A desaceleração da economia deverá resultar em um crescimento mais modesto para o setor metalúrgico. Embora os preços do aço tenham recuado, a persistência de um dólar forte deverá restringir quedas adicionais nos custos.
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