Economia
Internacional: A trajetória descendente da inflação nos Estados Unidos e na Europa abre espaço para a antecipação da redução das taxas de juros, com chances de ocorrer antes do meio do ano.
Enquanto a atividade econômica na Europa permanece frágil, destaca-se a situação positiva nos Estados Unidos e na China, onde o crescimento tem surpreendido de maneira favorável.
Nacional: As estimativas são de expansão de 1,6% da economia nacional em 2024, uma desaceleração relevante ante o crescimento de 2,9% estimado para 2023, que contou com a forte expansão
da safra recorde. Entre os fatores que contribuirão para crescimento deste ano estão: a desinflação, que permitirá a redução das taxas de juros e a manutenção do emprego.
Comércio e Serviços
Em 2023 os serviços registraram crescimento, porém com uma dinâmica de desaceleração ao longo do ano e acomodação a níveis normalizados de crescimento, após as expressivas taxas de expansão dos dois anos anteriores. O setor varejista também apresentou crescimento, especialmente nos segmentos de bens não duráveis, enquanto os bens duráveis, mais dependentes de crédito, registraram contração. Para 2024, a expectativa é de recuperação nas vendas de bens duráveis, impulsionadas pela redução das taxas de juros. As vendas de bens não duráveis e serviços também devem continuar favorecidas embora em um ritmo mais moderado.
Indústria
Em 2023, a produção industrial diminuiu 0,7%, influenciada pelo ambiente restritivo de crédito e pela falta de confiança dos empresários para realizar investimentos. Os setores mais dependentes de renda e a indústria extrativa apresentaram crescimento, enquanto aqueles mais ligados a crédito e investimento tiveram um desempenho mais fraco. Para 2024, a expectativa é de recuperação na indústria, impulsionada pela redução das taxas de juros e pela retomada dos investimentos.
Materiais de construção As vendas e a produção de materiais de construção registraram queda em 2023, influenciadas pelas taxas de juros restritivas e pela mudança na dinâmica do consumo, que teve maior ênfase nos serviços, especialmente o lazer. Para 2024, a expectativa é de retomada do setor, impulsionada pelos benefícios decorrentes d o corte nas taxas de juros e pela retomada do mercado imobiliário.
Imobiliário
A dinâmica do mercado imobiliário em 2023 caracterizou-se pela acomodação nos lançamentos, devido ao considerável volume de imóveis em estoque, e pela recuperação gradual das vendas, seguindo a tendência de corte dos juros. Para 2024, espera-se que a continuidade na redução das taxas de juros estimule o aumento das vendas de imóveis, enquanto a retomada dos lançamentos deve ser mais cautelosa, levando em conta a necessidade de ajuste ao elevado estoque de novas unidades disponíveis no mercado imobiliário.
Autopeças
Em 2023, o segmento de autopeças registrou recuo de produção, impactado pela retração da produção de caminhões e pelo fraco d esempenho da fabricação de automóveis. Para 2024 as perspectivas são de recuperação, impulsionada pela redução das taxas de juros e pela retomada dos investimentos.
Agronegócio
O agronegócio registrou forte expansão em 2023, impulsionado pela safra recorde de grãos e pela robusta alta das exportações. No entanto, as projeções para 2024 indicam redução de 6,3% na produção de grãos, influenciada pelas condições climáticas. Como consequência, a estimativa é de queda de 0,6% do PIB agropecuário neste ano.
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