Economia
Internacional: A inflação nos EUA segue em movimento de desaceleração, porém ainda acima da meta, o que leva o banco central norte americano a manter uma postura mais restritiva. Nesse contexto, há muitas incertezas e as estimativas são de que o corte de juros comece a partir do final deste ano. Na Europa os sinais de desaceleração da inflação são mais evidentes, o que deverá levar o banco central europeu a iniciar a redução de juros nos próximos meses.
Nacional: A economia brasileira deverá crescer 2,1% este ano, impulsionada pela melhora do emprego, pelos efeitos positivos da desinflação sobre a renda do consumidor e pela retomada de investimentos públicos e privados.
Comércio e Serviços
O comércio varejista e os serviços estão registrando crescimento este ano, favorecidos pelo bom desempenho do mercado de trabalho e pelos efeitos benéficos da desinflação sobre a renda dos consumidores. Para os próximos meses, este cenário continuará beneficiando a performance do varejo e dos serviços.
Indústria
Os segmentos industriais vêm registrando recuperação este ano, após a retração dos anos recentes. A tendência é de continuidade de retomada da indústria, favorecida pelo cenário de juros e inflação mais baixos, pelo crescimento das exportações e pela expansão dos investimentos.
Materiais de construção
As vendas de materiais de construção estão em crescimento este ano, sustentadas pela retomada do mercado imobiliário. Para os próximos meses as expectativas são de continuidade de crescimento, impulsionado pela desinflação e pelas taxas de juros em nível mais baixo do que o registrado no ano passado.
Imobiliário
As vendas de novos imóveis residenciais vêm registrando expansão este ano, com o impulso das taxas de juros mais baixas este ano, em comparação com o ano passado, e com o incentivo do programa Minha Casa Minha Vida. Os lançamentos devem continuar contidos, refletindo a necessidade de ajuste dos estoques.
Autopeças
A indústria de autopeças apontou crescimento este ano, impulsionada pela retomada da produção de veículos pesados. Importante relativizar esse resultado, pois esse crescimento está sobre uma baixa base de comparação. A perspectiva é de continuidade de expansão da indústria automotiva, favorecendo o setor de autopeças.
Agronegócio
O agronegócio foi impactado negativamente este ano, por conta das condições climáticas adversas em todo o país. Com isso, as estimativas são de recuo de 1,5% do PIB do agronegócio este ano.
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